Nas diversas situações em que a meta não é atingida, ou a execução de uma atividade gera um problema, ou um procedimento não foi seguido corretamente, ou quando uma política interna não é obedecida, o gestor precisa descobrir o que aconteceu.
Para além de descobrir “quem” é o responsável, é também importante saber “o que” de fato ocorreu, de forma a permitir a aplicação das ações corretivas no processo e/ou para as pessoas.
E aqui entra uma distinção importante sobre ter sido um erro ou uma falha!
Do ponto de vista semântico, as duas palavras são basicamente sinônimas, mas para a gestão podem existir diferenças entre elas, que vão determinar a natureza e intensidade das ações corretivas.
Vejamos:
O erro ocorre quando o executor não tem competências suficientes para o cumprimento da tarefa, atividade, procedimento ou meta.
A responsabilidade na ocorrência de um erro está mais voltada para o gestor que não tomou a melhor decisão sobre a escolha do executor, ou não proporcionou a qualificação exigida para que a execução fosse efetiva, ou não forneceu todas as informações necessárias.
Cabe ao gestor na ocorrência de “erros” corrigir o problema identificado com formação, informação ou adequação do profissional.
A falha acontece quando o executor possui as competências e as informações necessárias, porém não cumpre o procedimento e/ou as políticas e premissas de execução (de forma deliberada ou não).
Na ocorrência de “falhas” cabe ao gestor fazer a avaliação precisa dos comportamentos que levaram ao problema e dar feedback para obter compromisso e estimular a mudança de atitude.
Faz sentido para você essa diferença entre erro e falha para facilitar a avaliação de desempenho das pessoas?
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