“A taça do mundo é nossa. Com brasileiro não há quem possa”. Essa máxima, que foi composta para as comemorações após a Seleção Brasileira de Futebol ter vencido a Copa do Mundo FIFA de 1958, na Suécia, já fez mais sentido. Hoje, com grandes jogadores ao redor do mundo, alto rendimento dos atletas e compreensão de diferentes estratégias de jogo, não somos mais os donos da bola. Aprendemos a compartilhar a bola e toda nossa ginga com o mundo. Após boas semanas para superarmos a derrota contra a Bélgica, listo abaixo oito lições que tivemos durante a Copa do Mundo da Rússia.
- Preparação não é o suficiente para ganhar o jogo. É preciso uma boa execução!
- Uma boa execução no jogo anterior não garante a mesma performance no jogo seguinte. É preciso mais preparação.
- Tenha estratégias diferentes para cada jogo. Os adversários também têm estratégias para superá-lo. Eles conhecem o seu jogo. Surpreenda-os! Lembra de Brasil x Bélgica? Os detalhes fizeram a diferença.
- Na formação da equipe, além das competências, valorize a diversidade de culturas e de experiências de vida (além de outras!). França e Croácia falam por si.
- Nenhum talento individual, por melhor que seja, supera a construção coletiva. Craques ganham jogos, mas só trabalho em equipe conquista campeonatos. CR7 & Seleção de Portugal mais uma vez não foram muito longe.
- Muitas vezes não é a inspiração que leva a resultados, mas, sim, a transpiração. É preciso correr muito e acreditar! A Rússia nos provou isso.
- Treino e discurso são relativamente fáceis. Difícil é a execução com resultados. E aí, Tite?
- Um propósito claro (por que estamos aqui?), combinado a competências desenvolvidas e aplicadas, pode levar um time a resultados excepcionais. Isso é performance total! Esta foi a França.