No início de março, participei do evento HSM HR Conference, em São Paulo, que apresentou e debateu “A ressignificação do papel do RH na Era Digital” e me trouxe subsídios para compartilhar com você em uma série de publicações. Foram cinco palestras e dois painéis muito interessantes. Como conclusão do evento sob a ótica do que foi apresentado, fica claro que a área de RH deve liderar a transformação digital nas organizações pelo simples fato de que essas transformações serão conduzidas por pessoas e para pessoas.
Vou compartilhar nos próximos dias os principais conteúdos de forma resumida. Vale lembrar que os materiais completos podem ser obtidos junto à HSM.
Para iniciar a série, vamos abordar a palestra “O RH e a Transformação Digital”, ministrada por Helen Rosethorn, sócia da Prophet (www.prophet.com).
A velocidade das mudanças tecnológicas e o crescimento da produtividade nos negócios são divergentes. Veja nas imagens abaixo.
O RH tem a oportunidade de diminuir esta diferença e gerar produtividade.
Onde está sua empresa em sua jornada pela transformação digital?
1 = Acaba de começar a pensar sobre como fazê-la.
7 = Está além da transformação e já é digitalmente ágil na forma como o trabalho é feito e entregue.
Consideramos aqui, de 1 a 7, uma escala para avaliação de onde está a empresa nesse contexto.
Onde está o RH nesta jornada?
1 = A Intranet é o principal meio de distribuir e participar de conteúdo de RH (tático).
7 = Digital e tecnologia são elementos naturais de uma experiência de empoderamento de funcionários (estratégico).
O RH está em um contínuo entre funções mais táticas e aquelas com mais importância estratégica.
O contínuo nos leva a seis arquétipos de RH quando associados à transformação digital:
1) CONVENCIONALISTA: o RH é um implementador passivo de iniciativas digitais lançadas por outras funções, com foco em tarefas operacionais;
2) EXPERIMENTADOR: o RH começa a interessar-se pelo digital e experimenta por conta própria, usando ferramentas digitais básicas;
3) APOIO TÁTICO: o RH apoia e contribui com as estratégias digitais em geral, fazendo parcerias com outros departamentos;
4) MODELADOR DE CULTURA: o RH define e promove ativamente a cultura digital por meio do desenvolvimento e da aquisição de talentos;
5) PARCEIRO ESTRATÉGICO: o RH é proprietário e lidera a dimensão de talentos da estratégia de transformação digital;
6) PROVOCADOR: o RH torna-se um inovador criativo e um líder de opinião no digital além de sua organização.
Em geral, onde está o RH neste contínuo de arquétipos?
Apenas um pequeno número de organizações de alto desempenho impulsiona o RH para ajudar a gerar a transformação:
:: Convencionalista = 33%
:: Experimentador = 19%
:: Apoio tático = 16%
:: Modelador de cultura = 17%
:: Parceiro estratégico = 10%
:: Provocador = 5%
Para mais informações, acesse www.performancetotal.com.br.