Soltando as amarras do modelo mental

Nos dois últimos posts sobre o tema, falei sobre os impactos do modelo mental nas nossas escolhas e tomada de decisão.

Mostrei como o modelo mental se forma ao longo da vida e como ele atua de forma positiva ou negativa na condução da nossa vida.

Temos uma forma de “gerenciar” nosso modelo mental, reduzindo as consequências pouco produtivas e podendo reforçar tudo que ele tem de positivo para o nosso propósito e para o sucesso na carreira e na vida.

Em primeiro lugar, faça perguntas que ajudem a dar transparência à essa estrutura de referências formada ao longo da vida:

• O que exatamente sei?
• O que exatamente sinto?
• O que não sei? Quais são as dúvidas?
• O que eu não consigo alcançar (no meu conhecimento ou poder)?
• O que posso fazer para “testar a realidade”?
 
Reconheço, não é fácil fazer essas perguntas para você mesmo. Mas, garanto, é um exercício necessário e que ajuda nas descobertas sobre “quem sou eu”!

Após elaborar as perguntas é preciso compreender as respostas:

• O que é novo para mim (conhecimentos e sentimentos)?
• Quais são as respostas possíveis?
• O que está alinhado com meus valores e princípios? Há algo que possa ou deva mudar nisto?
• O que preciso aprender ou desaprender?
• O que os testes da realidade me mostram? Há contradições com minha realidade?
 
É comum vivermos determinadas situações nas quais comportamentos e/ou comentários do outro nos causam algum tipo de impacto (positivo ou negativo).

Rapidamente construímos um conjunto de percepções interligadas que culminam com alguma avaliação ou julgamento sobre o outro.

Esse processo de construção de opinião chama-se escada de inferência. Vou abordar de maneira mais aprofundada num próximo post.

E você, quais perguntas e respostas acima já pôs em prática para gerenciar seu modelo mental?

Se puder, compartilha aqui alguma experiência sua!

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